Notícias do Encerramento do Projeto Crias do Futuro

Essas foram as notícias que saíram sobre o encerramento das oficinas do Crias do Futuro, nos Centros de Reeducação, no final do mês passado.  

Mais informações sobre essas ações são encontradas nos endereços eletrônicos:


http://www.agenciapara.com.br/pauta.asp?id_pauta=4014#
http://senhoritamatos.blogspot.com.br/2012/07/internos-do-centro-de-recuperacao-do.html
http://www.agenciapara.com.br/pauta.asp?id_pauta=4024
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=104373
http://agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=90189
http://www.susipe.pa.gov.br/?q=node/581

Projeto Crias do Futuro encerra sua oficinas em centros de recuperação

Levar esperança para detentos dos centros de recuperação de Belém, foi com esse recado que o Projeto Crias do Futuro encerrou nos dias 26 e 27 de julho suas oficinas de percussão e fotografias nos Centros de Recuperação do Coqueiro (CRC) e Centro de Recuperação Feminina (CRF) respectivamente.

O primeiro encerramento ocorreu no CRC no dia 26 de julho, os detentos depois de quase seis meses fizeram um show em que mostraram toda sua habilidade como percussionistas. A oficina ocorreu em duas etapas, uma que consistiu na confecção dos instrumentos e a segunda foi à parte de musicalização em que os alunos aprenderam os ritmos regionais para a apresentação.

Um dos detentos que participou das oficinas foi Januário Palheta, ele que já tem uma formação musical se surpreendeu com o que aprendeu durante o curso. “Foi maravilhoso participar desse trabalho. O Crias junto com Cufa deram uma oportunidade única para nós detentos, por meio desse trabalho temos esperança de ter uma vida melhor lá fora quando sairmos, pois aprendemos uma profissão aqui”, conta Januário.

O instrutor da parte de musicalização, o músico João Paulo Pires, contou a importância de fazer uma oficina de percussão dentro do centro. “Os alunos me surpreenderam nesse trabalho desenvolvido. Vejo que por meio da música eles aprenderam bons valores, essas oficinas do Crias do Futuro é uma coisa real, concreta para os detentos que melhora sua autoestima e lhes dá esperança fora desses muros”.

Na sexta-feira dia 27 de julho, foi à vez do CRF, uma exposição que mostrou a visão que detentas do centro têm atrás das grades. Foram quatro meses em que elas aprenderam técnicas de fotografia, sendo uma dessas a técnica de pinhole. Desse trabalho forma selecionadas 31 fotografias para uma exposição no CRF, todas ficaram surpresas com seu desempenho. Segundo o instrutor Elrik Lima, todas se formaram com excelência. “Tenho certeza que formei boas profissionais para mercado de fotografia, formei boas concorrentes” comenda o instrutor do projeto Crias do Futuro.

Ao final de cada encerramento, todos os detentos e detentas receberam seus certificados, lhes habilitando oficialmente como percussionistas e fotografas. Agora o projeto entra em processo de avaliação de suas atividades e começa se planejar para que possa continuar desenvolvendo ações e levar cultura e esperança para as periferias da capital e por que não, do interior.

Internos do Centro de Recuperação do Coqueiro festejam com show de encerramento do curso de percussão

Vinte alunos do sistema penitenciário devem se apresentar com seus instrumentos para familiares e outros internos na próxima quinta-feira dia 26 de Julho. É o pocket-show de encerramento do projeto Crias do Futuro. Durante seis meses, eles foram musicalizados e aprenderam a fabricar seus próprios instrumentos. A iniciativa é da ONG Crias do Futuro e Cufa Pará com patrocínio da Oi apoio da Oi Futuro e do Governo do Estado através da Lei Semear.

Os alunos aprenderam primeiro a fabricar seus instrumentos, no que surpreenderam o mestre no oficio, Francisco Carlos Matos da Silva, mais conhecido como Zetti. Segundo ele as atividades seguiram com grande aproveitamento. “Os alunos aprenderam até mais rápido e mostraram muito mais interesse do que outros que já tive. Eles foram muito ativos, e por meio da oficina aprenderam uma profissão, pois como se sabe conseguir emprego após cumprir pena não é fácil”, completa Zeti.

Para os alunos lidar com música também foi um grande conhecimento profissional e pessoal. A esposa de um deles escreveu para a Cufa Pará, relatando a experiência do marido. “O meu marido estava passando por um quadro de depressão grave esse projeto esta fazendo muito bem a ele. Por isso faço questão de deixar o meu agradecimento a todos os responsáveis por esse projeto, Deus abençoe a todos”, disse ela por e-mail.

Para o professor de percussão João Paulo Pires as oficinas tiveram bons resultados. “A dedicação dos alunos foi surpreendente, se dependesse deles todos os dias haveria aulas de percussão. As aulas foram à oportunidade que eles tiveram de fazer algo real, algo que sirva para eles fora da cadeia. Além de aumentar a autoestima, eles aprenderam uma forma de sobreviver quando saírem”, completa João.

As oficinas do Crias foram importante não apenas para os detentos, mas também para o instrutor João Paulo. Para o músico essa ação foi à possibilidade de levar sua arte além dos palcos. “Descobri por meio deste trabalho a chance de levar esperança para os detentos. As oficinas me fizeram crescer como pessoa. Espero que um dia eu possa dividir o palco com eles e indicá-los para futuros trabalho fora desses muros”, conta o instrutor.

Projeto Crias do Futuro encerra suas oficinas em café da manhã

Na última quinta-feira, 12 de julho, monitores, alunos e familiares se reuniram no auditório da escola Salesiano do Trabalho para celebrar o fim das oficinas do Projeto Crias do Futuro realizado pelas ONGs CUFA Pará e Crias do Futuro.  Durante seis meses oficinas de fotografia, percussão, break dance, DJ e graffiti foram passadas para jovens de três bairros e dois centros de recuperação de Belém.

Durante a cerimonia a coordenação ressaltou a importância do trabalho realizado nesses meses e os monitores Elrik Lima (Fotografia), Rogério Cavalcante (Grafite), Fernando Cavalcante “Dj Fantasma” (DJ) e Kleodon Gonçalves “Kekeu” (Break) entregaram os certificados aos alunos presentes, e também a agradeceram a participação no projeto.

Em seguida os trabalhos de grafitte e fotografias foram expostos para que todos pudessem apreciar o trabalho feito pelos alunos, enquanto isso os alunos de break e Dj animavam os presentem com muita musica e dança. Em seguida todos se reuniram para tomar um café da manhã especial preparado pela coordenação.

O projeto Crias do Futuro teve patrocínio da Oi, com apoio cultural do Oi Futuro, do Governo do Estado através da Lei Semear.

Encerramento do projeto Crias do Futuro

Depois de quatro meses, as oficinas do projeto Crias do Futuro chegam ao fim com grandes resultados. Nesse período mais de cem jovens passaram pelas oficinas gratuitas do projeto, como percussão, break dance, dj e graffiti. Essas ações foram realizadas em três bairros e dois centros de recuperação de detentos da capital paraense.

Para finalizar em grande estilo, a ONG Crias do Futuro irá promover no próximo dia 12 de julho um evento de encerramento das atividades, reunindo todos os alunos que participaram, onde eles mostrarão tudo que aprenderam durante as oficinas. O enceramento será realizado no auditório da Escola Salesiana do Trabalho, no bairro da Pedreira em Belém.

O projeto é uma realização da ONG Crias do Futuro e CUFA Pará com patrocínio da Oi, e com apoio Cultural Oi Futuro e do Governo do Estado do Pará, através da Lei Semear e da Fundação Cultural Tancredo Neves.

Alunos da Oficina de Graffiti ganham os muros

Depois de três meses de estudo, desenho e elaboração, finalmente os alunos da oficina de Graffiti ganham as ruas. Os participantes da oficina começaram a usar seus conhecimentos em muros da Cidade Velha, da Terra Firme entre outros para garantir a prática dos conhecimentos de desenho, cores e projetos que tiveram durante os meses de oficina.  

Jovens participam de oficina de Dança de Rua da ONG Crias do Futuro na Pedreira

Há exatas duas semanas que o projeto Crias do Futuro está promovendo oficinas de dança de rua para jovens no bairro da Pedreira em Belém. As atividades estão sendo ministrada pelo dançarino Kleodon dos Santos Gonçalves, mais conhecido como Kekeu que é um dos finalistas da Batalha de Bboys do TV Xuxa da Rede Globo.

A oficina vai atender cerca de 20 jovens gratuitamente, e tem objetivo levar o aprendizado sobre os passos de Break Dance, Bboys, além de contar um pouco da história e do movimento de cultura de rua. O projeto é uma realização da ONG Crias do Futuro e CUFA Pará com patrocínio da Oi, e com apoio Cultural Oi Futuro e do Governo do Estado do Pará, através da Lei Semear e da Fundação Cultural Tancredo Neves.
 

Para o instrutor Kekeu oferecer uma oficina como essa é a chance de mostrar a outros jovens um universo quase desconhecido e que pode abrir muitas portas. “Eu comecei a dançar aos 11 anos, quando meu irmão me convidou para ir com ele. Desde então minha vida tem girado em torno da dança de rua, nas batalhas nacionais e internacionais e nas competições”, conta o dançarino.

Ele ainda conta que a oficina servirá para mostrar que dança de rua é uma profissão. “Os alunos que participarem das atividades irão receber certificados, como qualquer outra atividade de qualificação”, completa Kekeu.

Kekeu informa que em outras condições uma pessoa nascida no bairro em que nasceu e com as condições em que levou a vida, jamais teria chegado tão longe. “Dança de rua me abriu portas, e me fez conhecer pessoas que eu nunca teria entrado em contato se tivesse seguido outro caminho”, afirma.

A oficina é diária com duração de 3 horas, na Academia Max Forma na Pedreira e terá a duração de dois meses. As inscrições ainda podem ser, basta comparecer no local. Mais informações pelo telefone (91) 3347-9483.

Jovens da cidade velha fazem oficina para DJ´s

O Projeto Crias do Futuro está realizando desde o mês passado, Março, uma série de oficinas para jovens dos bairros de Belém. Uma delas é a oficina de DJ realizada na Escola Estadual General Gurjão, bairro da Cidade Velha que está sendo ministrada pelo instrutor Fernando Neves, mais conhecido por DJ Fantasma. O projeto é uma realização da ONG Crias do Futuro e CUFA Pará com patrocínio da Oi, com apoio Cultural do Oi Futuro e do Governo do Estado do Pará, através da Lei Semear e da Fundação Cultural Tancredo Neves.

As oficinas além de formar novos adeptos dessa prática têm como objetivo mostrar o que ser um DJ na realidade. Segundo Fernando (DJ Fantasma) ela consiste na teoria em música eletrônica, ou seja, músicas produzidas por meio de softwares ou outros equipamentos adequados em produção de batidas Dance Rap, Funk entre outras. E também na prática mostrar o que é a mixagem, principal função do DJ´s.

De acordo com Fernando essa oficina tem uma grande importância no crescimento social dos jovens. "Acredito na importância de levar a cultura e o desenvolvimento social para os bairros periféricos, em especial onde estes direitos não são acessíveis. Direitos como educação, esporte, lazer e cultura que são negados pelo poder público, então temos que sempre tentar levar isso para periferia de alguma forma, principalmente para crianças e jovens que pela carência desses direitos acabam em situações de risco". 

Para realização desse trabalho o instrutor utiliza alguns equipamentos específicos como uma par de CDJ Pionner e um mixer, que é um equipamento básico para formação de novos DJ´s. Além disso, ela em sua maioria é pura prática, a parte teórica de apenas 10%, os outros 90% é treinamento para desenvolver a profissão. 

No final da oficina será feito um CD mixado pelos alunos e uma apresentação dos DJ’s juntamente com os alunos do curso de percussão. Segundo avaliação do DJ, as oficinas estão fluindo com perfeição, os alunos são muito interessados e cada dia se aprimoram mais. “Eles tem um grande futuro como DJ’s”, completa DJ Fantasma.

Começa a Oficina de Graffiti na Terra Firme

A primeira aula da Oficina de Graffiti realizada pela Cufa Pará e pela ONG Crias do Futuro dentro do projeto Crias do Futuro levou para dentro da sala de aula o grafiteiro, EdPaulo Cardoso de Moraes, mais conhecido pelos muros da cidade apenas como Ed.
Com uma história rica em experiencias que vão desde a pichação até o graffiti Ed mostrou para os adolescentes do projeto que ser Graffiteiro é principalmente apostar no conhecimento e na capacitação do artista.
A oficina vai durar três meses, e antes de pegar no spray os alunos terão um longo caminho a percorrer que vai embasar conhecimentos desde a cultura de rua, do Hip Hop, desenho, cores entre outras coisas.
Ed faz parte do coletivo Cosp Tinta, muito presente pelos muros da cidade e famoso por seu grau de organização. Mais informações sobre o coletivo: http://cosptintabelem.blogspot.com/ ou pelo facebook Cosp Tinta

Abertas as inscrições para oficinas gratuitas de DJ, Graffiti e Break Dance na periferia

Em março, a ONG Crias do Futuro e a Cufa Pará começam o projeto Crias do Futuro, que vai realizar oficinas gratuitas em bairros periféricos da cidade. As oficinas terão duração de três meses e vão atender cem jovens em escolas, unidades pacificadores, centros comunitários e em dois Centros de Recuperação o Feminino e o do Coqueiro.  A iniciativa tem patrocínio da Oi, com apoio cultural da Oi futuro, do Governo do Estado através da Lei Semear.

Serão oficinas de Percussão, Fotografia, Dj, Break Dance e Grafite. As oficinas foram escolhidas para valorizar a cultura da periferia e aumentar a autoestima dos jovens. A ação está sendo planejadas desde o ano passado, para, além de atingir os jovens, valorizar a mão-de-obra local de cada bairro, por isso os instrutores são provenientes dos bairros onde irão lecionar.

A coordenadora da Cufa Pará, Aline Machado, conta que Fevereiro foi um mês de formação, todos os instrutores de oficinas estão participando de encontros com pedagogos e recebendo orientações para o planejamento de aulas, tudo isso com o objetivo de potencializar os métodos de ensino e promover um aprimoramento daqueles que também são oriundos dos bairros e estão levando seus conhecimentos para lá. “Essa formação é necessária, uma vez que a ideia das oficinas é também favorecer o aperfeiçoamento da mão-obra dos jovens de cada bairro”, afirma Aline Machado.

Ela acredita que além de melhorar o relacionamento dos jovens com a cultura, as oficinas tem o papel de abrir novos horizontes para eles. “Um exemplo disso é a oficina de fotografia, ministrada pelo fotografo Elrik Lima, que será realizada dentro do Centro de Recuperação Feminino. A experiência dele e as informações que ele tem para repassar é algo fora do cotidiano delas e foi solicitada por elas mesmas quando realizamos a oficina de audiovisual no ano passado”, conta.

As inscrições já estão sendo realizadas nos locais que receberão as oficinas.

Terra Firme: UIPP – Unidade Integrada Pro Paz.  / Oficina de Graffiti

Guamá: Associação Beneficente Amigos do Guamá / Oficina de Break

Cidade Velha: E.E.E.F.M General Gurjão  /  Oficina de Dj

Coqueiro: CRC - Centro de Recuperação do Coqueiro  /  Oficina de Percussão

Coqueiro: CRF – Centro de Recuperção Feminino de Ananindeua  /  Oficina de Fotografia

Crias do Futuro e Cufá Pará montam escritório próprio

Desde 2008, quando a Cufa Pará começou a trabalhar aqui na capital, as reuniões, deliberações de até trabalho mesmo vinham sendo realizadas em locais inadequados, casa dos participantes e dos coordenadores. Em 2012, isso mudou, finalmente um conjunto de articulações, de ajuda mútua entre Cufa Pará e Crias do Futuro, ajuda de parcerias promoveu o aumento do nível profissional do pessoal que faz a Cufa Pará funcionar.

Em sala emprestada, (não precisaremos pagar aluguel) com móveis doados, ainda faltam cadeiras de trabalho decentes, utilizando nossos próprios computadores, e com a aquisição de mais algumas doações, começamos a funcionar a sala-escritório da Cufa Pará.

Três anos e alguns meses depois de começar, com a cara e coragem, o trabalho realizado pela Cufa Pará tem um cantinho pra chamar de seu, para realizar reuniões sem perturbar a família de ninguém, para guardar o material que ao logo de tempo reunimos, para por um pouco de ordem na demanda cada vez maior desse trabalho que não é para nós, mas para a sociedade que o recebe.

É com orgulho que informamos que a Cufa Pará e a Crias do Futuro hoje funciona numa sala na Av. Dr. Freitas, 764 (Térreo) segue fotos do nosso orgulho.

Como vocês poderão ver nas fotos, ainda estamos precisando de cadeiras, de qualquer tipo, e na quantidade que for possível, uma, duas... estamos aceitando doações.  

Oficinas Gratuitas vão capacitar jovens das periferias

Em março, a ONG Crias do Futuro e a Cufa Pará promove oficinas gratuitos em cinco bairros periféricos da cidade. As oficinas terão duração de quatro meses e vão atender 100 jovens espalhados pelos bairros do Guamá, Pedreira, Cidade Velha, Coqueiro e Terra Firme.

Até agora estão previstos cursos de Percussão, Fotografia, Dj, Break Dance e Graffiti, mas esse número pode ainda aumentar de acordo coma demanda dos bairros.

No momento, a equipe do Crias/Cufa estuda locais, instrutores e infraestrutura para a realização dos cursos. Além disso, fevereiro será o mês de formação dos instrutores de oficinas que são jovens dos bairros selecionados. Uma vez que a ideia das oficinas é também favorecer o aperfeiçoamento da mão-obra de cada bairro.

A equipe vai passar o mês de fevereiro, trabalhando com uma pedagoga para ampliar seus conhecimentos e melhorar a qualidade do repasse de conhecimento oferecido nas oficinas.

Em breve, voltaremos para explicar como e onde participar das oficinas.

Aguarde!!!